quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A pior queda...


Faz tempo que não apareço.
O grave do problema é que ninguém sentiu minha falta aqui.
Prometi a mim mesma que jamais publicaria este texto novamente, mas, como neste local, sou anônima, lá vai: É a continuação do texto “Eu acampei”, postado em 3 agosto de 2007.

De cara no chão!


DE CARA NO CHÃO

Dizem que todos os viventes humanos têm uma quantia de karmas a cumprir. Como a minha já passou do limite há muito tempo, estou transferindo o que ainda falta para a fila de “pecados a pagar” das próximas sete reencarnações. De todas as trapalhadas ocorridas na primeira vez que acampei, esta foi a mais estranha. Não um “estranho constrangedor”, nem um “estranho esquisito”, mas um “estranho bizarro”.
Abre-se um parêntese para um pequeno comentário: Quando criança, ouvi uma piada sobre a “ironia das publicações em jornais e revistas, em que ilustres cidadãos aparecem estampados em momentos de glória, poses, caras, bocas e sorrisos”. Porque pouco tempo depois, sem utilidade informativa, esse material muitas vezes acaba sendo utilizado para outras finalidades, como forro de gaiola e cobrir corpos dos atropelados nas estradas. Bem, na verdade, a utilidade do jornal da piada era na roça... Atrás da moita do caipira... “Papel ingênico? Nóis num carece, não! Bom memo é limpá cás cara dos dotô, deputado e madame importante uai!”. Mesmo com todo o respeito da parte do Jeca Tatu com diarréia, a ironia é monstruosa e a situação, surreal. Talvez por isso nunca me esqueci dessa piada. Fecha-se o parêntese.
Enquanto me recuperava do êxtase do vinho em caneca de plástico da noite anterior, observando casais de namorados fazendo poses de ladinho nos coqueiros para fotos, vejo dois anjinhos saltitantes e barulhentos correndo em minha direção. Ofegantes, falando a mesma coisa ao mesmo tempo em que tentavam respirar: “Tiiiiiaaaa! Seu jornal está no banheiro dos homens”. Como??? Com o susto, sentindo meus miolos derretidos e quase escorrendo pelo nariz, percebo que não é uma brincadeira e que a coisa vai piorar. Como reza a maldição de Murphy, eu estava certa! Ao entrar no banheiro masculino, acompanhada das sobrinhas e uma torcida maior que a do Corinthians, a situação piorou! E muito! Olho para o chão imundo e molhado do banheiro masculino e vejo nada menos que a página da minha coluna no jornal que forrava aquele chão fedorento com minha cara estampada! Meu rosto inocente e indefeso parecia se perguntar quando foi que colou chiclete na cruz. Como isso pôde acontecer? Estávamos bem longe de Sertãozinho... Alguém, por favor, acorde-me desse pesadelo!!! Nesse momento, lembrei que em situações assim, quando a mente empaca, após um grande susto, é preciso fazer uma piada para quebrar o gelo. Eu, mulher moderna, inteligente e bem resolvida, sairia desta saia justa com elegância.
Todos me olhavam seriamente, esperando uma reação, mas eu só me lembrava dos espíritos do mal que paralisam o intelecto e a memória de suas vítimas. Meu auto controle estava quase no limite! Meu desespero de um lado, minha memória do outro! Minha cara no chão molhado me olhava cobrando uma atitude digna de meu cérebro surtado. Será que minha foto na parede de uma borracharia seria menos estranha? E isso é coisa pra se lembrar numa hora dessas? Preciso trocar meu chá por alguma coisa mais forte. Mas, eu, como uma lady que sou, joguei os cabelos pro lado, abaixei, peguei minha cara no chão e saí como se nada tivesse acontecido.
Dizem que “quem tem seus quinze minutos de fama, tem também seus quinze minutos de lama”.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Edith Piaf -L' hymne A L'amour



Hino ao amor

O céu azul sobre nós pode desabar
E a terra bem pode desmoronar
Pouco me importa, se tu me amas
Pouco se me dá o mundo inteiro

Desde que o amor inunde minhas manhãs
Desde que meu corpo esteja fremindo sob tuas mãos
Pouco me importam os problemas
Meu amor, já que tu me amas.

Eu irei até o fim do mundo
Mandarei pintar meu cabelo de louro
(ou: Me transformarei em loura)
Se tu me pedires
Irei despendurar a lua
Irei roubar a fortuna
Se tu me pedires

Eu renegarei minha pátria
Renegarei meus amigos
Se tu me pedires
Bem podem rir de mim
Farei o que quer que seja
Se tu me pedires

Se um dia a vida te arrancar de mim
Se tu morreres, se estiveres longe de mim
Pouco me importa, se tu me amas,
Porque eu morrerei também

Teremos para nós a eternidade,
No azul de toda a imensidão
No céu não haverá mais problemas
Meu amor, acredite que nos amamos.
Deus reúne os que se amam.

terça-feira, 11 de março de 2008

Determinacão

"Ninguém pode construir em seu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém exceto tu, só tu" – Nietzche.

“A gente precisa fazer o que deve ser feito” – Antonia Zorzzeto Benelli.




Pessoas bem sucedidas não ficam perdendo tempo discutindo seus medos e sim, aceitam que os tem e enfrentam.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Love is in the air


Ah! O amor é lindo! “Consideramos justas todas as formas de amor”. Assim reza o clichê. E o amor altruísta então? O amor fraterno, amor romântico, amor místico. Ah!”Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, sem amor, eu nada seria.Carta aos Coríntios.”

O amor é o mistério da vida, é o mistério da salvação, é o mistério da contradição.“A fonte onde brota os amores grandiosamente lindos, é a mesma que alimenta os amores monstruosos e pervertidos”.Eis uma verdade que sempre pretendi abordar por aqui, mas invariavelmente me faltavam as palavras, (nada como buscar auxílio com um mestre na arte de esclarecer esse sentimento). O amor também pode ser uma fonte de ódio, pode ser ciumento, possessivo, violento, gerador de ódios e pesadelos, sim. É o amor a certas idéias pátrias e deuses e pessoas que geram atos terroristas, faz a guerra, a destruição e o caos. Alguns dos nossos maiores amores envolvem também ódios profundos, porque pode odiar-se tudo aquilo que resiste e se opõe a esse amor. Mas, isso não vem ao caso no momento. È. Contrariando o clichê, “consideramos justas, muitas formas de amor... Não todas”. Mesmo dentro do quesito amor louvável, existem formas diferentes: Existe aquele amor que sem dúvida é pra ser vivido, sentido, com todas as suas bocas, beijos, e fluidos, entranhas e matérias. E, existe aquele amor que só fica no pensamento, na imaginação, basicamente na teoria, mas tinindo feito trombeta de anjo. São os amores platônicos! Amor platônico é aquele que nunca se concretiza, que fica apenas na idéia.Esses amores perfeitos e secretos, que só existem bem lá no fundo da alma, contrariando a razão lógica. É a forma mais pura e perfeita do sentimento, esse tal de amor platônico. Pelo simples fato de jamais ser consumado, eterniza-se amor perfeito, imortal. Essa forma de amor é a mais romântica na sua essência, porque não sofre as ranhuras da convivência, das dúvidas provocadas pelas diferentes expectativas dos amantes, se mantendo intacta à distância. O amor platônico, não tem chulé, mau hálito, gripe, cansaço, mau humor, flacidez, choro de crianças, contas a pagar, feijão queimado. No amor platônico, o beijo é sempre correspondido e ardente, as idéias são mais sensatas, as palavras são mais profundas, os gestos são mais românticos, as expressões são mais serenas, com remissão dos pecados, vida eterna. Amém! Salvo raríssimas exceções, uma coisa é via de regra para todos os seres vivos racionais, homens e mulheres. Todos já sentiram ou vão sentir um dia um amor platônico. Que atire a primeira pedra, quem nunca sofreu por um amor platônico. Sim, porque esse amor é obrigatoriamente sofredor. Amor e dor, forma a receita básica dos poetas, fazem poetas, que por sua vez, fazem mais amores que esquenta a pele, acaricia a alma, afaga os cabelos e tem um cheiro doce e suave. Enquanto, torce vagarosamente a adaga fincada no peito –porque faca é vulgar demais para esse tipo de amor – para que a ferida continue sangrando. Porque é importante sangrar. Amor platônico de verdade tem que doer, tem que afogar, tem que matar aos poucos. “Agonia de amor, agonia bendita, agonia maldita. Augusto dos Anjos”. Essa é uma verdade Rodrigueana, dessas que fazem a pessoa levantar o dedo indicador e falar sozinha por um bom tempo. Ah! O amor!

terça-feira, 4 de março de 2008

A Mutilação Genital Feminina




A Mutilação Genital Feminina é considerado no mundo ocidental um dos grandes horrores do continente africano. Crêem na falsidade de que os órgãos genitais femininos são "impuros" (uma idéia religiosa de pecado) e tem de ser purificados - sendo extirpados. Assim somente os homens teriam o direito de desfrutar o prazer sexual. Acredita-se também que a mutilação genital feminina melhora a fertilidade, desencoraja a promiscuidade sexual e aumenta a oportunidade da menina vir a se casar. Ironicamente, a frigidez ou a infertilidade causadas pela mutilação genital levam muitos maridos a evitar o relacionamento sexual com as suas esposas e a procurar relacionamentos extra-maritais.

Noticias escrotas


NO BRASIL, ESPANCAMENTO A CADA MEIA HORA.
Conselhos dos Direitos da mulher registra a cada 36 minutos uma ocorrência de espancamento pelo marido ou pelo companheiro, isso só no Rio Grande do Sul.