
Quando nascemos, somos o “produto humano” completo? Acabado ou nem tanto?
As características de define uma caneta, por exemplo, são sempre as mesmas, pode ser Mont Blanck, uma bic, uma de brinde, uma de colecionador, não importa qual seja a caneta, terá uma ponta onde sai a tinta, um deposito para a tinta e uma embalagem exterior que dá uma seqüência lógica para que ela seja uma caneta. O mesmo acontece com objetos, plantas, animais e humanos... Cada coisa, tem suas características próprias que a define como tal. Um carro, quando sai da montadora, sai pronto, com todas as peças na seqüência, para correr na cidade, nas pistas, parar, virar etc. Ele pode ter acessórios como ar condicionado, toca cd, dvd, banco de couro, ou, pode não ter nada disso, nem mesmo uma pintura, mesmo assim continua sendo um carro. As características humanas, também seguem uma seqüência, lá na fabrica. Digamos que saímos da montadora “cósmica evolutiva” ou “celeste divina” como um produto completo, iguais na hora da montagem... O que difere uma pessoa da outra? Vamos chamar que acessórios, as habilidades e virtudes adquiridas depois de nascer. Alguns nascem e morrem básicos , sem nada de menos ou de mais. Poucos são os que conseguem todos os acessórios necessários, de boa qualidade. Mas a grande maioria dos produtos humanos, adquire suas habilidade, caráter, ética e sabedoria, importada do Paraguai... “Çabedorias”, de procedência suspeita, cheios de vírus e distorções que prejudicam o bom funcionamento na sua utilidade. Um passo pra frente e dois pra trás. Quando se diz, se pensa ou se faz algo inteligente o suficiente para fazer a diferença, já é tarde demais! Essa noção de “senso critico” é uma virtude tão importante para o homem, que não deveria ser um acessório, e sim uma peça colocada na hora da montagem. Enquanto for considerado apenas um acessório, muitas amebas vão continuar pensando melhor que a maioria de nós... Senso critico é a “noção de importância” em avaliar, examinar, criticar e julgar e concluir o mundo ao nosso redor. Sem ele somos a massa, “gado marcado”, fingindo ser um povo feliz. Sem noção de “critica”, o homem básico, fica totalmente a mercê de qualquer discurso de convencimento. Tomam como verdade incontestável, que “cogumelos azuis iluminam as fadas do sétimo dia” e passam suas vidas buscando a luz dos cogumelos... Dançam, cantam e principalmente choram sob o efeito dos cogumelos. Aristófanes, filosofo da “Grécia antiga”, já escrevia comédias com personagens sem noção de critica, que na tentativa de “se dar bem”, acabam se dando mal. Estrepsíades, um dos personagens, um homem rico, porém endividado, por causa do filho, Fedepê, envolvido com cavalos, procura Sócrates para aprender a arte do “pensamento” e assim ´enganar´ seus credores, é enganado pelo próprio Fedepê. Crédulo, é um outro personagem que, assim como o homem atual, nasceu básico, sem acessório crítico, é um cara que está inconformado por ser honesto e não conseguir ganhar nada na vida, apela para os “poderes das fadas do terceiro dia” e acaba na mesma lamentação. Homens confusos, mas, ao mesmo tempo, totalmente “zen”... Zen raciocínio, zen pensamentos, zen questionamentos, zen confusão, zen problemas. Assim como eu, que já perdi a conta de quantas vezes, já usei essa frase nos meus textos... Talvez se rezássemos a Deus, um pouco mais, com mais “ardor” na alma, pedindo que a “noção da critica”, essa peça que falta, fosse acrescentada, lá na fabrica celeste.... Mas, não sei se essa é uma boa idéia, porque, Deus, já tem a marca “humana” registrada em cartório... e o cartório também é dele... Já estou sentindo o “ardor” do tapa divino na minha orelha esquerda... É melhor ninguém tocar nesse assunto com Ele... Perdão Senhor, pela falta de “çabedoria” da minha parte, mas, se eu fosse “a criadora” das criaturas humanas, eu tentaria colocar mais essa peça! Só mais essa... Daí ninguém fala na nisso e ponto final!
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