sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

A perfeição existe!

A perfeição existe! Se chama "a dança da deusa de mil mãos".

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Meu querido bom velhinho.


Tenho a mais plena noção de realidade... Sei que você não existe, embora gostaria muito que você fosse real. Pelo menos uma vês por ano. Ah! Como eu o amaria! Por isso resolvi que, neste natal, não quero criar polêmicas a seu respeito. Não quero chatear meus amigos com verdades tão inconvenientes... Não quero ser chamada de sem coração, algoz do espírito do natal... Então, quero ser normal, como todo cidadão deste planeta, buscando o espírito do natal. Ainda não o encontrei, acho que ele adora se esconder! Mesmo assim, farei meus primeiros pedidos de natal.

Levando em considerarão que nunca te pedi nada, posso usar todos pedidos, acumulados?

Um ferro de passar. Um ferro, tipo o de passar roupas, mas, que alise as rugas, para que minha testa não fique tão cheia de pregas a ponto de parecer uma saia plissada. E eu, uma louca estressada.

Um bloqueador auditivo de rap. Especificamente programado para bloquear automaticamente o tal do Rap das armas Tropa de Elite. Mesmo nos toques de celulares. Parapapapapapapapapa Paparapaparapapara clackbum Paraparapapapapapapapa

Por favor, se a tal da “piri pipiripi piriqueti”, não for bloqueada também a humanidade corre um sério risco de emburrecer ainda mais.

Um creme mágico 3 em 1, mega-plus. Que simultaneamente, rejuvenesça a pele, endureça os músculos e levante as coisas caídas... O mega-plus fica por conta do perfume de cor verde que elimina as manchas.

Um melhor amigo gay. Daqueles especialista em simancol, que avisa quando o cabelo está horroroso demais, claro demais, esticado demais, que brócolis está entre os dentes, que a blusa mostra os pneus da cintura, que seus brincos preferidos estão ridículos... Coisa eu as amigas, nem mesmo as melhores, não gostam de dizer...

Um removedor de micos. Pode ser em spray, com cheiro de chocolate, para ser borrifado no ar, depois do gafe concluída, apagando os minutos ou as horas, como se nada houvesse acontecido. Este presente é prioridade. Uma caixa por favor!

Um fixador de memórias para datas, nomes, telefones. “Saia justa” já está me deixando traumatizada.

Um secador auto-limpante de cabelo a prova de chuva. Parecido com um secador e cabelos convencional, e, que seu vapor além de limpar os cabelos, deixando-os lisos, hidratados e com brilho holywoodiano, também criasse uma película protetora contra água e umidade.

Um livro de magia, encantamentos, poções. Se possível, que no final tenha a lista telefônica das fadas, gnomos e dos deuses gregos. Pode ser igual o da Cleópatra, já que ela não quis me doar o dela. Ingrata!

Um telefone ant-telemarkeing. Esse não precisa explicação, né?

Meu querido bom velhinho, meu sapatinho ( salto 15, claro!), já está na janela do quintal, não vou me esquecer da sua rabanada e nem das cenouras para as suas renas. Se não for pedir demais, gostaria também, de um pouquinho de vergonha para os políticos e o Gianiquini para me fazer uma massagem nos pés...

Atenciosamente.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Teoria do caos ou segredo de família.


No enorme e crescente conjunto de coisas que eu gosto está família e festa. Acho até que não exista quem não goste. Estes dois itens juntos geram uma dinâmica curiosa e inexplicável. Nada mais sublime que ver toda a família reunida na hora da ceia... é a mais pura magia... Love is in the air... Ironia que explica a teoria do caos. Sou descendente de uma nobre linhagem de italianos – mezzo muzzarela, mezzo calabreza, que quando reunidos, desencadeiam uma coletiva “incontinência verbal”. Convenhamos, a maioria das famílias é esquisita, mas, comum porque nelas existem os mesmos personagens clássicos tipo: Nem parece peruca! Ninguém me ama! Qual família que não tem um tio que quando bebe, chora como uma donzela? Ou daquela parente engraçadinha, adepta da linguagem direta e que só fala palavrão. A famosa “maria mijona”, que todas as vezes que entra em um carro tem vontade de fazer xixi. A “maria quebradeira”, aquela coitada que vive engessada, não agüenta ver um chão que vai logo de jogando de cara. Também nunca falta um adolescente emburrado, com voto de silêncio até que seus pais comprem o ultimo lançamento de qualquer coisa. Não se pode esquecer o rabugento e chato, que passa a noite olhando para um saco de pão de forma, perguntando a todo mundo, o que ele faz na fruteira se não é fruta. Há quem toma o maior porre e vomita no colo da “fofa” mais metida da festa. A desengonçada que não sai sem a calcinha da sorte. A prima burra que não sabe nada, mas sabe o jargão de tudo. A estranha tia gorda – bruxa e benzedeira – que só cozinha num daquelas panelas enormes; mais parece os caldeirões dos índios canibais, daqueles com capacidade mínima para três missionários. Toda família que se preze tem que ter um artista que toca algum instrumento, enquanto os outros cantam...Cada um canta uma música diferente... Ao mesmo tempo! Nenhuma festa de família é realmente boa, sem a presença daquele parente chato que se entope de remédios tarja preta psicodélico e vive fazendo piada de todo mundo. Só ele acha graça e sempre acaba se envolvendo brigas e sai com alguns safanões... Outro personagem comum nessas festas e a fofoqueira, que fala pelos cotovelos: “Lembra da Deti? Aquela irmã bastarda? da namorada do fulano? Como não? Ela mora na esquina daquela rua que passa em frente a sorveteria do... Bem ao lado do consultório daquele médico? especialista em... Como é mesmo o nome dele? Então, como eu dizia, a Deti está grávida... Nem te conto, grávida de um homem casado! Dizem que o pai é o marido daquela mulher que tem um defeito na perna, com um nome engraçado? vizinha da vesga? Lembra da vesga? Sofria de desarranjo intestinal... coitada!” Tem também aquele personagem exemplar, que só não deixa muito claro qual é o exemplo. As gralhas italianas gritando: “O almoço está na mesa, vem come Alexandre Ricardo, se não tu magro e feio como as modelos e morre mais feio ainda!” Corta a cena para o outro canto da mesa, onde um outro ser, ignorando os limites da imaginação, da física e da lógica, dança feito uma pomba gira, com um prato na mão e um filho apoiado na cintura: “Olha o aviãozinho!!!” Nessa hora, em que estão todos na mesa, a alegria ultrapassa os decibéis suportáveis pelo ouvido humano... Um verdadeiro manual de instruções e indução ao suicídio. Enfim, sempre no final dessas festas, quando passar a sensação do liquidificador na cabeça, a gente se dá conta que esses esquisitos personagens, contribuem - em ré maior é claro! - espontânea ou acidentalmente, para que a família se torne mais forte, mais unida e esquisitamente feliz! Isso faz a gente chorar e agradecer por cada momento ao lado deles !

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Ordem na desordem.


As vezes acho que sou uma espécie de sábia mística, que passa por provações kármicas. Devo ter sido muito irresponsável na outra vida. Só isso explica aquele estranho acordar, com vontade de fazer limpeza no quartinho da bagunça. Fora latas vazias ou com tintas velhas, sacos de sapatos á serem doados, tapetes esquecidos, cavaletes de pintura e pinceis empoeirados... Agora ficou limpo, mas esse armário caindo aos pedaços? Simples desmontar com pé de cabra e jogar em uma caçamba juntos com todas as tralhas inúteis que foram guardadas para que, talvez um dia pudessem ser úteis. Mas, quem é que tem pé de cabra em uma casa normal – tá minha casa não é normal, mas também não tem pé de cabra – Um espeto enferrujado falhou no trabalho de desmontar o armário caindo aos pedaços, o normal também. O jeito foi usar a lógica, pegar uma chave de fenda e desemparafusa-lo. Claro que esse método é um pouco demorado, além dos parafusos tortos, meus óculos embaçam debaixo de armário velho, caindo aos pedaços, mas como não desisto nunca e deus não se vingou, jogando um raio na minha cabeça, (por causa daquelas palavras sublimes que sussurramos, quando batemos o cotovelo na quina), o benedeto armário velho, caindo aos pedaços, foi parar na caçamba. Sabe que o ambiente ficou melhor? E tinha aquela prateleira de aço, pintada de “branco ferrugem” que poderia desabar a qualquer momento, então depois que tirei as duas caixas de cerveja, todo o arsenal de guerra contra os passarinhos, incluindo alpiste envenenado, ração para pássaros com pó de veneno de rato; repelente viscoso para pardais e morcegos, não, aqui não tem morcegos, só pardais; uma caixa de naftalina que são usadas na guerra através do estilingue, diga-se de passagem, estou cada vez melhor nesta arma. Enfim, prateleira também pra caçamba. Agora só faltava as prateleiras altas, com as caixas de isopor, milhões de varas de pescar com suas caixas e acessórios com nomes esquisitos.

Sabe que as paredes pintadas de branco limpo, ficariam ótimas com as prateleiras novas? Pra isso eu só precisaria tirar as medidas ligar pra a marceneiro preparar as tábuas, já que eu tinha a lixa e a tinta. A tentativa de ligar para o homem das tábuas foi um fracasso, eu não entendia o que ele dizia e ele me entendia menos ainda. Não tive outra escolha, esquece o marceneiro e vá buscar aquelas que já vem pronta, “bricolagem, faça você mesma”, não há como errar. –Agora, nem pensar dona!Sinto muito, estamos atrasados, mas amanhã esta será a primeira entrega, pode crer! Eu, Hem! Acreditar em prazos de vendedor, nunca! Sou esperta moço, vou procurar outro lugar que entregue mais rápido. Claro que quando se é esperta, não se esquece que se é esperta e por isso não acredita que a promessa será cumprida só porque a outra loja jura que é mais confiável. Depois disso é melhor levar o conceito faça você mesmo um pouco mais a sério e ir com “seu carro”, buscar as tábuas da perdição, e não estressar só porque ficaram um pouco maiores do que as medidas e se faz necessário colocá-las, todas, de novo, no “seu carro” e levar para o marceneiro, que você desdenhou no dia anterior, fazer o favor de cortar as tábuas da maldição, que no caminho de volta, na curva da esquina, caem que quina no cotovelo! Ok. Agora sim, as tábuas nos seus justos lugares, depois de quase três dias, e alguns hematomas, só faltava o resto. Colocar as tralhas de volta. Nada é capaz de tirar uma mulher determinada a organização do sério! Depois de tudo terminado, cada coisa no seu devido lugar, tudo ficou exatamente como estava antes! A vida não é justa!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

PARA O SEU MARIDO

“Quem escreveu este texto foi a Fernanda Young. Eu, Fátima, só estou publicado para arrumar uma pequena confusão, um bate boca qualquer, um burburinho básico para a semana.”

Olha, eu sei de coisas sobre a sua mulher que você não sabe. Não tenho motivos para mentir nem inventar fofocas, portanto pode acreditar em mim.

Ela sente desejo por outros homens. Não posso garantir se por algum específico, mas por vários, em diferentes momentos. Chegou até a dar bola para alguns deles — nada de muito grave, mas deu. Deu, que eu sei.

Outra coisa: sua mulher finge orgasmos quando transa com você. Não estou dizendo sempre, mas boa parte das vezes. Ela jamais vai te confessar esse fato, porque ela acha que isso deixaria você griladíssimo. Caso ela tenha razão, pode ficar. Griladíssimo, quero dizer. Pois ela finge. Ah, finge. Quer saber mais? Ela fica com raiva quando você fica doente. E fica com mais raiva ainda quando você se recusa a ir ao médico. Outra coisa que ela odeia: quando você se automedica. Mas ódio mortal, mesmo, ela sente quando você não presta atenção no que ela diz. E você não presta, todo mundo comenta. Aliás, fique sabendo que ela já está sabendo de tudo, hein? Que você olha para as bundas e peitos por aí. Que diz gracinhas para outras mulheres. Que visita sites pornôs na internet. Que vive mentindo para ela, dizendo que está não sei onde, não estando. Que fala mal dela para os seus amigos.

O que a sua mulher não sabe, porque ainda não tive coragem de contar, é que você, às vezes, gostaria que ela sumisse da face da Terra. Sendo que ela, por sua vez, em diversas ocasiões, já imaginou que teria sido melhor se você nunca tivesse existido.E, já que estamos falando francamente, repare hoje no jeito dela. Veja se não lhe parece mais estranho que de costume. Olhe bem nos seus olhos - você vai ver o que estou falando. Que ela esconde mistérios de você. Que não é mais aquela de antes. Que mudou completamente.

Mas calma, nada de pânico. Não escrevo esta carta para causar brigas ou desesperos. Ao contrário, acho que o casamento de vocês ainda tem jeito. Basta você dar mais atenção a ela. Elogiar algo nela mais habitualmente. E ter mais respeito pelos problemas dela, bem mais.Enfim, se eu fosse você, ficaria de olho na sua mulher. Porque ela é especial - isso você sabe. Assinado: Anônima

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Divas No Diva.

Mulher bem resolvida?

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Quando eu crescer, quero ser igual a ela!

Instrumentista, advogada nascida na china.
Já se apresentou nos maiores palcos do planeta.
Será que agora alguém consegue ficar indiferente?

Vanessa Mae en Concierto [STORM]

Tente ficar indiferente! Tente!?

domingo, 4 de novembro de 2007

Chora, mulher chorona!


Todo mundo chora!

Muitos são os motivos que provocam lágrimas e choro.

Entretanto, ninguém, até hoje, pode explicar exatamente por que a mulher chora tanto.

“Que mistério pode haver na lágrima de uma mulher quando abre seus segredos?”, perguntam Guilherme Arantes e as próprias mulheres.

Este segredo é tão bem guardado que nem a nós mulheres, foi revelado.

Às vezes, o sexto sentido não faz o menor sentido pra mim!

Talvez as lágrimas “cor de rosa” existam exatamente por pura impossibilidade de serem contidas, por não ter jeito de se conter no peito!

O choro “vermelho-menstruação” só chora na mulher porque não tem tradução: de raça ou de pirraça, rimado ou não.

Não é um choro de tristeza ou de alegria, não é um choro por forte ou fraca emoção.

É um choro ambíguo, mas não desnecessário no momento que aparece.

É só constrangedor e preto o choro rosa, uma das habilidades mais estranhas das mulheres.

Às vezes, eu choro até quando dou risadas, no compasso da música do “Chico”, nas lembranças gostosas, nos filmes de “Charles Chaplim”, no cheiro da chuva de verão, dançando um bolero antigo, mesmo nos casamentos de desconhecidos ou numa poesia clichê. Às vezes, choro sem poder conter, sem traduzir no descompasso da lógica, feito uma “viola” nas mãos de um violeiro! Não é bom ou ruim, é apenas assim!

Desde a grande “Mãe Natureza”, passando por todas as suas fêmeas, deusas, sacerdotisas, humanas ou não, até as pedras e as rosas choram, pois são femininas.

Em busca das razões biológicas que provocam as lágrimas emocionais, o gênero feminino chora... Chora um choro especial, de acordo com o momento emocional. Ora estrondoso e desenfreado, ora silencioso e sutil, ora engolido e sufocado, ora disfarçado.

Às vezes amarelos, vermelhos ou pretos, porém todos são choros “corderosas”.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Tenho palavra, só falta memória.


Claro que sou uma mulher de palavra!
Já emagreci 150 gramas...
Agora, só o que me falta é a memória.

Cheios de “çabedoria”.



Quando nascemos, somos o “produto humano” completo? Acabado ou nem tanto?
As características de define uma caneta, por exemplo, são sempre as mesmas, pode ser Mont Blanck, uma bic, uma de brinde, uma de colecionador, não importa qual seja a caneta, terá uma ponta onde sai a tinta, um deposito para a tinta e uma embalagem exterior que dá uma seqüência lógica para que ela seja uma caneta. O mesmo acontece com objetos, plantas, animais e humanos... Cada coisa, tem suas características próprias que a define como tal. Um carro, quando sai da montadora, sai pronto, com todas as peças na seqüência, para correr na cidade, nas pistas, parar, virar etc. Ele pode ter acessórios como ar condicionado, toca cd, dvd, banco de couro, ou, pode não ter nada disso, nem mesmo uma pintura, mesmo assim continua sendo um carro. As características humanas, também seguem uma seqüência, lá na fabrica. Digamos que saímos da montadora “cósmica evolutiva” ou “celeste divina” como um produto completo, iguais na hora da montagem... O que difere uma pessoa da outra? Vamos chamar que acessórios, as habilidades e virtudes adquiridas depois de nascer. Alguns nascem e morrem básicos , sem nada de menos ou de mais. Poucos são os que conseguem todos os acessórios necessários, de boa qualidade. Mas a grande maioria dos produtos humanos, adquire suas habilidade, caráter, ética e sabedoria, importada do Paraguai... “Çabedorias”, de procedência suspeita, cheios de vírus e distorções que prejudicam o bom funcionamento na sua utilidade. Um passo pra frente e dois pra trás. Quando se diz, se pensa ou se faz algo inteligente o suficiente para fazer a diferença, já é tarde demais! Essa noção de “senso critico” é uma virtude tão importante para o homem, que não deveria ser um acessório, e sim uma peça colocada na hora da montagem. Enquanto for considerado apenas um acessório, muitas amebas vão continuar pensando melhor que a maioria de nós... Senso critico é a “noção de importância” em avaliar, examinar, criticar e julgar e concluir o mundo ao nosso redor. Sem ele somos a massa, “gado marcado”, fingindo ser um povo feliz. Sem noção de “critica”, o homem básico, fica totalmente a mercê de qualquer discurso de convencimento. Tomam como verdade incontestável, que “cogumelos azuis iluminam as fadas do sétimo dia” e passam suas vidas buscando a luz dos cogumelos... Dançam, cantam e principalmente choram sob o efeito dos cogumelos. Aristófanes, filosofo da “Grécia antiga”, já escrevia comédias com personagens sem noção de critica, que na tentativa de “se dar bem”, acabam se dando mal. Estrepsíades, um dos personagens, um homem rico, porém endividado, por causa do filho, Fedepê, envolvido com cavalos, procura Sócrates para aprender a arte do “pensamento” e assim ´enganar´ seus credores, é enganado pelo próprio Fedepê. Crédulo, é um outro personagem que, assim como o homem atual, nasceu básico, sem acessório crítico, é um cara que está inconformado por ser honesto e não conseguir ganhar nada na vida, apela para os “poderes das fadas do terceiro dia” e acaba na mesma lamentação. Homens confusos, mas, ao mesmo tempo, totalmente “zen”... Zen raciocínio, zen pensamentos, zen questionamentos, zen confusão, zen problemas. Assim como eu, que já perdi a conta de quantas vezes, já usei essa frase nos meus textos... Talvez se rezássemos a Deus, um pouco mais, com mais “ardor” na alma, pedindo que a “noção da critica”, essa peça que falta, fosse acrescentada, lá na fabrica celeste.... Mas, não sei se essa é uma boa idéia, porque, Deus, já tem a marca “humana” registrada em cartório... e o cartório também é dele... Já estou sentindo o “ardor” do tapa divino na minha orelha esquerda... É melhor ninguém tocar nesse assunto com Ele... Perdão Senhor, pela falta de “çabedoria” da minha parte, mas, se eu fosse “a criadora” das criaturas humanas, eu tentaria colocar mais essa peça! Só mais essa... Daí ninguém fala na nisso e ponto final!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Novos orgasmos auditivos!

As vezes a gente fica assim, feliz de bobeira!
Então dá uma baita vontade de comemorar com texturas macias, como chocolate ao leite, cheiros de vinho antigo, iluminado por fogos de artifícios... Com transparências clássicas. Comemorar com todos os sentidos, um trecho de ópera que causa arrepios... Óperas são ótimas causadoras de arrepios e coração saltitante... Verdi -Traviata - Choeur des Bohémiens.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Os filhos que morrem... Os filhos que nascem.


Não pisque o olho “Mermão”, meu irmão, porque os filhos crescem, e crescem tão rápido que é difícil de aceitar. Crescem em um piscar dos olhos.
Logo logo, esse seu pacotinho sagrado chamado Clarinha, estará contando seus passos... contando suas palavras... contando seus brinquedos... contando seus amigos... contando suas escolas... então contará seus amores... seus temores... Então já estará adulta. Pronta pra vida! E você, não estará pronto pra vê-la pronta. Mesmo assim não existirá felicidade maior.
Minha experiência mostrou que os filhos morrem muitas vezes, e, cada vez que eles morrem, deixam outros em seus lugares.
Quando morreram meus bebês, nasceram as crianças mais lindas fofinhas e gostosinhas do mundo.Que não mais precisavam do peito ou mamadeiras, ensinei-lhes então, a sentar,a falar a andar... Tomavam todo o meu tempo, mas, me fizeram esquecer rapidinho, os bebês que já não existiam mais.
O mesmo aconteceu quando a crianças se foram e, me deixaram, moleques, arteiros, banguelas, encardidos, com joelhos e cotovelos feridos, com perguntas difíceis de responder, e com enorme habilidade em desaparecer dos meus olhos... Alguém escreveu certa vez, que nessa idade, somente os pais podem amar seres tão esquisitos...
Nessa fase são aprendizes de capetas durante o dia, mas, anjos dos mais graduados a noite, enquanto dormem. São os que mais deixam saudades quando partem. Pré-adolescentes, tão rápidos quanto desajeitados, são os que vivem menos. Indefinidos e disformes, não só em relação ao físico, também no emocional, comparados aos outros. Já os adolescentes, ganham formas novas, contornos inexistentes, humores oscilantes e barulhentos, as vezes ultrapassando os decibéis tolerados aos ouvidos humanos. Com hormônios, feito tsunamis, jorrando em seus corpos e tudo fica difícil pra eles. Pra gente também! Pensam que sabem tudo, porque se aproximam com os adultos. Entretanto, enquanto descordam de tudo, torcem o nariz pra todos... nas entrelinhas dos “não me toques”, seus olhos pedem socorro, mostram carências e clamam por paciência!
Mermão, é nessa hora, que morre o pai que existia até então, e nasce o grande e eterno amigo, porque é nesta ocasião que você começa a vislumbrar a “tendência do adulto” que há dentro deles... E então, um belo dia você acorda, olha pra cima (já são grandes), e vê uma pessoa pronta, um adulto completo, com idéias próprias, projetos de vida, de carreira e uma rota de vôo livre. De repente, não há mais dúvidas, essa criatura, seu bebê, é um cidadão, um individuo e será sempre o mesmo, não morrerá mais... Será o mesmo, até o final da sua vida, (a vida do pai, obviamente).
As vezes, mermão, a saudade dos bebês, das crianças, dos moleques e adolescentes são tão fortes, que não dá pra segurar as lágrimas. Esse é o grande paradoxo da vida! Queremos tanto que cresçam que esquecemos que pra isso temos que abrir mão de nossas, pequenas criaturinhas transbordantes da mais pura felicidade. São mutantes os filhos, Mermão, se transformam, transmutam, nascem e renascem com uma competência imutável.
Aos poucos mermão, você vai aprender , que um filho morre muitas vezes diante de seu pai, um filho nasce muitas vezes diante de seu pai. Mas que o pai nunca, nunca morre para seu filho... Nem mesmo depois de enterrado...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Festa no céu do céu.


Se não estou sonhando, estou em uma festa. Pessoas conversando, risadas abafadas, sussurros, cochichos, gargalhadas escandalosas, bandejas caindo, olhares se entrelaçando, copos na mão, pessoas posando para flashs... Sem dúvida, uma festa! E, pela diversidade de personagens estranhos, à fantasia! Um amontoado infinito de divindades, mitos, entidades, heróis, gigantes, monstros, anões, deuses metade animais... Alguns, completos. Aparentemente, regados e regalados por tabaco, cogumelos alucinógenos e demais ervas psicodélicas. É hora de encenar meu sorriso blasé: “acho que já bebi demais” e tentar me enturmar até entender o que está acontecendo. Os deuses devem estar loucos.
- Pra você ter uma idéia, minhas qualidades e vícios são tão característicos de “povão” que sou definido como o mais humano dos orixás. Sou Exu, todo poderoso, e não o “libidinoso padroeiro romano”, das surubas e orgias!
- Éros é o deus do amor e é Grego, não romano. Fala baixo, senão ele te escuta, seu vira lata de trancinhas!
Cruz Credo! É melhor me mandar, antes que me transformem em uma estátua de sal... Eis que a voz nasalada de um choroso não-deus anuncia com toda pompa: “Osíris, a eterna, a grandiosa, a guardiã de todos os carnavais!”.
– Humm! Com essa roupa, parece a pomba-gira rodando no terreiro, com seus palavrões e sexo explícito, reclamando um lugar no mundo sagrado. É um modelito “jeca humanóide suburbano”. Não sei o que o Apolo viu nela!
Os deuses certamente estão loucos! Eu também.... Será que sou deusa nessa história?
- Menina do céu! Quase me esqueço de contar! Sabe aquele rapaz que comprei do escriba “Remam Caieiros”? Aquele jovem musculoso, de palavras amáveis e cabelos longos... Pois é, foi promovido! Agora é um “Xaman Maia Ek”, deus da estrela Polar. Mas me custou uma longa noite ajoelhada amorosamente de frente para Dionísio. Nem vomitei! Afinal, valeu a pena: agora meu namorado é deus.
- Com licença, vocês viram o Pan? Encontrei sua flauta na minha cama! Novamente.
- Enciumado de novo Mohammad? Saiba que “Pan nosso de cada dia, só nos dá alegria”!
- Aquele fornicador dos infernus satanicus, que não satisfeito de comer minhas cabras, dorme na minha cama com as minhas... Ah! Lá está ele!
- Qualé trutá? Áxa que eu tô aki de bobêra, manézão? Abre o olho, ô cara de piolho, fica na boa que a gente somo potregido pelo dirieto dos mano da comunidade “Extra-Cosmica da era de Aquarius”, ta ligado? Os Mano só curte muitos químicu tipo pedra, pó e o produto mais geral que é a erva sagrada, veio! Fica na sua, ta ligado?
- Outra briga? Oh! Traga-me os sais!!! Tutancâmon e o Drácula ainda estão lá do outro lado, batendo-se como loucos. Depois que o Faraó descobriu sua homossexualidade, começou fumar o "cigarrinho do capeta" e vive de olhos vermelhos. Daí ele usa óculos emprestados de alguma outra “biba louca” para disfarçar, só que, desta vez, o Drácula não gostou e partiu pra ignorância.
Deuses me acudam! Deles mesmos... Valei-me São Jorge Guerreiro! Pois essas herméticas conversas não são entendidas por gente comum ou ‘vulgo mortal’, tipo eu.
- Oh, colega, não entendi a explicação. Sou meio difícil no entendimento, porque, sem sacrifícios de virgens, faltam-me sutilezas psicológicas. Então me explique: esse tal de “Tuta” não é aquele que morreu de infecção nas hemorróidas depois de muita jabuticaba? E o Drácula, o que está fazendo no céu dos deuses? Convenhamos, daqui a pouco vamos topar com Macunaíma, Renato Russo, Elvis...
- Eles também são tão deuses e tão normais quanto os baseados que fumo! Mesmo aqueles que não tenham chifre e patas de bode, dezenas de braços e mais de três cabeças, ainda assim são deuses como qualquer outro: invisível, quadrúpede, alado ou rastejante, de ouro ou de barro ou craques em metamorfose.
Olhei para o céu, mas não estava estrelado. Nem cozido. Nem escaldado. As nuvens não eram ursinhos, coelhinhos, Santas Teresinhas do Menino Jesus.
- E o Tupã? Alguém sabe se já voltou do palácio da Isis? Ele, junto com aquele garoto egípcio, Moisés, foram buscar a Dercy Gonçalves...
Tutto bonna gente! Antes que chegue a Dercy, é melhor eu me mandar daqui.
Seja qual for sua origem, as divindades são feitas à imagem e semelhança do homem. Ares vira Marte, que se transforma em Ogum, vai a Venus como São Jorge, surta em Plutão, veste-se de Netuno e, finalmente, acorda na manhã seguinte... Em ré maior, como eu! Talvez assim, esses deuses caducos se convençam do óbvio: é melhor que eles mudem para fazer parte do novo mundo que virá do que sumirem de vez nas sombras do que não tem futuro.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007


E o Renan? O que foi que aconteceu? Não, não quero e gostaria de nunca saber o que aconteceu. Mas como tudo é obvio neste pais ultimamente! Nosso governo conta com a sorte e as bênçãos divinas. Quem tem a sorte de contar com as bênçãos dos céus, tem poder sobre todos os outros manes, (todos nós), azarados e amaldiçoados. Ou não? Porque é preciso ser uma pessoa que nasceu com a bunda virada para a lua para receber tantos e tão “graciosos mimos” de presentes como esses políticos recebem. É por ter tanta sorte, que essa gente se envolve em tantas confusões, acusações de roubo, chantagem, desvios de verbas, esquemas de enriquecimento, e sempre saem com aquela pose “quem não gosta, que vá se candidatar, virar senador ou deputado como eu, só então poderá fazer o mesmo. Enquanto isso não acontece, cada um que fique no seu lugar, na massa, na multidão de bundões. Afinal de fossem bons e dignos, também estariam contando com a sorte das bênçãos celestiais”. Dizem que houve um tempo em que ninguém precisava ser poeta, mas tinha a obrigação de ser cidadão. Fica uma frase para os sem “bênçãos e sem sorte” refletir: “Quando as pessoas temem o governo, isso é tirania. Quando o governo teme as pessoas, isso é liberdade.” Thomas Jefferson.
Eu? Mais uma bundona sem sorte, sem bênçãos e sem noção de cidadania, que aceita passivamente as migalhas como todos os outros brasileiros. To “puta” sim! E daí?

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Homenagem a Pavarotti

Eu te amo,Luciano Pavarotti... Mande um beijo á Frank Sinatra, Elvis Presley, John Lennon, Ray Charles, Cazuza, Cássia Eller, Renato Russo, Tom Jobin, Joe Ramone, Jim Morrison, Jimi Hendrix, Fred Mercury, Bob Marley, Kurt Cobain, Beethoven, Elis Regina e muitos outros que foram te receber.


segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Porque a vida é feita para ser curtida. Adoidadamente!

Bem, agite seu corpo baby,
agora Gire e grite
Vamos, vamos, vamos, vamos, baby,agora
Anime-se e se exercite bastante.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Orgasmos múltiplos.

Delicias auditivas... Caricias na alma... Que acalma...


segunda-feira, 3 de setembro de 2007

A guerra contra os pardais.

A tendendo ao seu pedido de ajuda com relação ao problema com os pardais; por serem atitudes irreverentes, tenho certeza que caso surtam seus efeitos não te transformarão numa "pardalcida". Vamos lá:
1) pegue um pardal macho e vista-o com uma roupinha cor-de-rosa - os demais morrerão de rir.
2) faça uma faixa bem grande com os dizeres: "Lula, a exemplo de Hugo Chaves, pretende se eternizar no poder" - os que não morrerem de susto, morrerão de raiva.
3) coloque no aparelho de som, em volume bem alto, My Way com Frank Sinatra ou Love Me Tender com Elvis Presley - os que não morrerem de nostalgia,
morrerão de saudade.
4) contrate um serviço de som volante para fazer circular o quarteirão
fazendo o seguinte anúncio: "Atenção, em ato de profundo arrependimento e buscando a regeneração, o padre da paróquia da Catedral de Rib. Prêto, pede que os pardais e as pombas retornem à praça.
5) aproveite as naftalinas espalhadas no telhado e coloque nelas uma inscrição com os dizeres: "Balas de côco - sirvam-se".
Congratulations! Seus textos são bem legais mesmo.
José Carlos.
A saga continua.
Obrigada José Carlos, vou tentar seus conselhos, se não der certo continuarei na mesma linha de pensamento: Providenciar um som de um desses carros “bady-boy”, que ficam parados na avenida aos domingos tocando hap-funk-pagode. O problema é que nesse caso, não só os pardais voariam daqui, mas, minha sanidade mental também. Sem contar que meu fígado seria degustado pelos vizinhos. Limpar as cacas dos pombos e guerrear com os pardais, requer mais que força física, mais que força de vontade, requer uma força superior cósmica da quinta dimensão, com um estratégico alinhamento de planetas. Nada é capaz de tirar uma mulher determinada a vencer uma guerra. Assim como o rei de Esparta, Leônidas e seus 300 guerreiros, vou lutar contra o numeroso exército do mal dos Pardais.

Divagações da segunda feira.



Se você ainda não perdeu a cabeça, quando todos ao seu redor já perderam, é provável que você não esteja entendendo a situação da coisa.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Pensar, eis um verbo reflexivo!


Pense bem no primeiro fato: Todo mundo sabe que os gatos sempre caem em pé, com as Pense muito bem no segundo fato: Murphy e os pobres famintos da vida dizem que o pão cai sempre com o lado da manteiga para baixo.
Pensou nos dois fatos? Então responda: E se, de alguma forma, um pedaço de pão, fosse amarrado nas costas de um gato, com a manteiga voltada para cima e o infeliz felino, fosse jogado de um telhado?
Será que alguém já tentou isso?

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

O assassinato do primeiro pardal, a gente nunca esquece.



"Tem alvorada, tem passarada alvorecer, sinfonia de pardais anunciando o anoitecer". Salve Herivelto Martins. Tão poético isso! Todos os dias eu tenho o privilégio, a regalia de alvorecer e anoitecer rodeada de pardais... Pardal é uma ave que não tem jeito, uma peste, tem em todos os cantos da cidade. É pássaro urbano, gosta mesmo é de perturbar os desavisados habitantes da cidade. Completamente inúteis, parasitas nãoconstroem seus próprios ninhos, roubam os das outras aves. Simplesmente, quando o ninho já estava pronto arrancam tudo e levam embora. Morrem se ficarem na gaiola, por isso nunca ninguém

viu um pardal preso. Ainda por cima faz cocô na cabeça dos outros! Safados e vigaristas. Esta história lhe parece familiar? Os políticos e os pombos do amor igualmente me inspiram. Meu café da manhã é sublime, parece que estou em uma fazenda... No galinheiro da fazenda! Penas, penugens, galhinhos secos, provenientes de ninhos... Os cocôs dos pardais são tão grandes que parecem de pombos, e os dos pombos, tão
grandes que parecem de patos – nem quero imaginar se houvesse patos na região. Das duas merdas juntas, o cheiro que se sente, só o do inferno é equivalente. Rimei... Tudo isso graças à hospedagem 5 estrelas, com gastronomia requintada, que, mesmo sem querer, ofereço para os pombinhos apaixonados e para o descanso das sinfônicas aves.Porque a passarada descarada que gorjeia aqui, não gorjeia como na floresta, onde raramente é vista, mas, sim, na parte mais alta das casas e dos prédios – espécie de Brasília para eles - como que para dominar, controlar tudo. Fonte de piolhos, pulgões e parasitas que acabam com as plantas. Como os políticos, não existe exterminador de pardais ou de pombos. Eles, como sabem disso, fazem a terapia do riso através dos grandes estimuladores de gargalhadas, que somos nós. No caso eu, a esperta criatura que já tentou quase tudo... Na vã tentativa de me ver livre dos malditos, acabei descobrindo informações interessantes sobre esses seres: repelentes daqueles viscosos causam-lhes estado emocional de excitação plena, deixando-os eufóricos. Alpistes misturados com um fertilizante, que, no rótulo, dizia fazer mal às aves, são verdadeiros anabolizantes, os deixam, bombados, esculpidos, tipo "bad boys". Veneno de baratas com ração para aves provoca paralisia facial e calos nas suas gargantas... De tanto rir. Virei motivo de chacota deles quando comprei um estilingue e o maldito quebrou na primeira tacada, deixando meus dedos roxos por semanas. Tipo comédia pastelão... Doeu mais que depilar a virilha! Mas não desisti! Fiz minha própria arma atiradeira. Então detonei meu telhado com naftalina. Foi aí que descobri que naftalina os deixa possuídos pelo furor sagrado de Baco. Os machos possuídos de delírio profetizam fanaticamente. As fêmeas bacantes, com suas penas alvoroçadas, cometem toda sorte de luxúrias selvagens. E foi nesse clima de dança com as bolinhas de Baco, nessa briga do
bodoque, telhado e ave do mal, que tudo aconteceu... De repente, para meu espanto e bem diante da minha presença homicida, um indefeso pardalzinho caiu... O bichinho ainda teve tempo de olhar em meus olhos desalmados, antes de um último suspiro e faleceu. Como um
passarinho! Por pouco ele não me leva junto! Entrei numa espécie de transe pós-assassinato e, quando olhei em volta, tive a impressão de ver milhares de pássaros olhando para mim, acusando-me e lamentando a perda do amigo querido. Tinha um que parecia uma viúva desesperada! Ninguém nunca deveria passar por isto: é uma experiência horrorosa, ver sua
própria vitima morrendo em suas mãos. Voltei ao ponto zero, continuo descontente com os fazedores de titicas, só que agora com a consciência assassina. Se alguém puder me aconcelhar...Aceito sugestão.
Fátima Benelli.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Fé demais não cheira bem!


"O único jeito de ver pela fé é fechar os olhos da razão."
Benjamin Franklin, Pai Fundador Americano, autor, e inventor.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Sobre etiquetas


Etiqueta: regras de comportamento comum na sociedade. Nossas éticas e etiquetas vivem em torno de idéia de tratarmos os outros como gostaríamos de sermos tratados. Etiqueta, polidez, elegância, cortesia e educação estão alinhavadas entre si. Normalmente onde cabe uma, cabem quase todas todas. Etiqueta, cada período e cada lugar têm as suas, são os grandes charmes sociais que seduzem a todos. Com exceção, claro dos operadores de telemarketing. Etiquetas, há quem tem: São aquelas pessoas, bem humoradas, que sabem ouvir e em silencio e prometem banquetes imaginários e pratos coloridos. Etiqueta: há quem não tem e não sabe que não tem. São aqueles que, tipo assim... acho que, tipo, não sei, ta ligado? São aqueles que ao ouvir “como vai?”, responde tim-tim-po-tim-tim. Que acham que o “espetáculo do crescimento” é nome de filme pornô. Que sempre comenta com o parente mais próximo, que o morto parece estar dormindo.Que dizem, “talvez; depois; vou tentar”, quando queriam dizer “não”. Etiqueta, há quem não tem e sabe que não tem. São aqueles que dão aquela risada maldosa quando fica sabendo que fulano fez algo errado, que alguém se deu mal. Que faz comentários deselegantes, críticas desnecessárias. São os que tentam impor sua forma de pensar, criam polemicas acerca das idéias dos outros usando comparações fora do contexto. Que se diz tão sincero que avisa seu melhor amigo que foi pra cama com a garota dele. Etiqueta, ha quem “não tem e tem raiva” de quem tem. São aqueles que atende o celular na aula, velório, ópera, lugares impróprios e fazem questão que todos os presentes saibam quão interessantes são seus assuntos; falam como verdadeiras matracas, monopolizando as conversas e contanto piadas racistas que só eles acham graça. Formados na Faculdade de Letras Apagadas e Ciências Ocultas. Etiqueta, há quem tem, mas de vez em quando se esquece. São os que depois de alguns goles a mais dão aquelas gargalhadas espalhafatosas. Que as vezes trocam o nome dos amigos. Que conta uma ou outra mentira, mesmo quanto não há um bom motivo pra isso. Etiqueta, a falta dela afasta as pessoas. Existe porém uma determinada etiqueta que deveria ser banida da face da terra. Que é inútil e incomoda. Que simplesmente irrita quando está presente nas golas, nos pescoços, nas costas e nas laterais da cintura, como rótulos. A bem da verdade, isso não é etiqueta é mal-di-ção do inferno! Nunca encontrei uma resposta lógica para esse incomodo que machuca, coça, arde de forma tão estúpida. Tanta tecnologia, tecidos inteligentes, design e grifes, envolvidos na qualidade das roupas, que a *&$# - tradução: palavrão inenarrável – da etiqueta não faz sentido. Como pronome obliquo em conversa de professor. “É a careta da etiqueta que extrapola a gola me cutuca a nuca e pinica e pica. Tom Zé.” Tudo o que incomoda, complica e humilha é deselegante, fere as regras da etiqueta, da cortesia e da que pinica e pica.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

terça-feira, 14 de agosto de 2007

O dia em que eu não consegui torcer meu pescoço!


Eu assei meus sapatos. Novos e lindos de morrer! Só não vou citar o preço para que isso não se transforme em um drama maior ainda. Foi atração à primeira vista. Tipo amor de Vinicius. Jurei dedicação eterna, diante de tão elevado tesão. Encantamento mágico, sedução pura, e não pude fazer nada para impedir. Ao primeiro toque, tive a certeza que viveríamos juntos, para sempre. Levei-o comigo. Agora ele era meu, só meu. Meus pés também eram dele, porem, não jurei fidelidade. Bem ao estilo Nelson Rodrigues. Inocente, eu não sabia o que o destino nos reservava. Algo estava errado, como não percebi antes? O pé direito estava um tiquinho assim, mais apertado que o esquerdo. Aí, já era tarde demais para trocá-lo por outro, pois não se troca uma paixão assim. Seria esse um caso de amor que sufoca, agride e machuca os envolvidos? Haveria eu de suportar a dor de um amor bandido? Eu, que já tinha uma larga experiência nesses amores arrebatadores, um QI avantajado e muito calo nos pés, teria que encontrar uma solução. Uma aquecida com o secador ou no microondas e, quentinho, meu xodó “salto poderosa”, se moldaria com perfeição. Nada como uma aquecida na relação para o amor se adaptar como luvas, ou no caso, como sapato mesmo. Considerando que o secador estava longe do meu alcance e “aquele que se arrasta aos meus pés” tinha detalhes em metal, resolvi aquecê-los no forno convencional, só por um ou dois minutos, óbvio! Ah! Nada como uma mulher inteligente para buscar soluções criativas. Foi então que aconteceu a tragédia! Bastou um toque no telefone e... Muito tempo depois... Assei meu amor. Torresmei (verbo novo; conseqüência do trauma) meus sapatos! Ma-ra-vi-lho-sos! Só me resta a canção do Chico em nova versão: “Se ao te conhecer, dei pra sonhar fiz tantos desvarios, rompi com o mundo, queimei meus “navios” ... Como se nos amamos feitos dois pagãos, teus “saltos” inda estão nas minhas mãos me explica com que cara eu vou sair. ” Juro que ainda tento não chorar quando lembro. Juro que sou normal, mas sofro em silencio e constrangida com o destino de um amor tão lindo.Como diz Cecília Meireles, “O tempo seca a beleza. Seca o amor, seca as palavras.O tempo seca a saudade, seca as lembranças e as lágrimas.” Não só tempo, mas, o forno também minha cara amiga !

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Os outros dos outros somos nós.


Elegância...“É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É elegante a gentileza”. Toulouse-Lautrec. Falo amizade, elegância, sinceridade... E coragem!
É preciso ter muita coragem para ser tudo isso quando se trata da nossa confusa lógica entre a emoção e a razão. Às vezes a gente se depara com situações estranhas e desconfortáveis, e que se trata de ilustres desconhecidos passa batido. As vezes esta mesma situação é até apropriada e conveniente, quanto se trata de ilustres prepotentes, metidos e arrogantes. Mas quando envolve pessoas queridas, amigos, colegas de trabalho, de escola, pessoas legais, situações semelhantes causam mal estar, desassossego e muito conflito interno... Situação que causa mal estar, desassossego e muito conflito interno quando se trata de pessoa querida n:1: Já na primeira palavra, aquele seu amigo de copo e confidente, solta aquele bafo de arroto de urubu, que faz até satanás correr, mas, você, pessoa amiga que é, elegante e gentil, não vai perguntar se ele comeu um gambá. Seria deselegância total. Situação que causa mal estar, desassossego e muito conflito interno quando se trata de pessoa querida n. 2: Sua amiga, tia, professora, sempre tão cheirosa, bem vestida, alinhada, maquiada e extremamente sensível, não percebeu que nos últimos anos seus contornos estão cada dia mais parecido com os traços de Van Gogh, e mais surreal que os de Dali, aos 5 anos de idade. O blush oscilante entre as orelhas e o pescoço, viaja entre hematomas, bochecha de festa junina. Ninguém duvida que ela precisa e usa os malditos óculos, mas fica difícil contornar qualquer coisa, exatamente ali, debaixo do desgraçado. Sem contar o batom que entorta a boca, escorrendo nos cantos, borrando os dentes. Juro, é bem mais fácil avisar a moça que sai do banheiro com a ponta do vestido preso na calcinha, que dizer a sua amiga que ela está parecendo Drag Queem. Situação que causa mal estar, desassossego e muito conflito interno quando se trata de pessoa querida n. 3:
Seu chefe, super gente fina, prestativo e descontraído, acredita que ninguém sabe que sua cabeleira é uma peruca porque é super discreta e natural, mas, sua inocência é motivo de piadas humilhantes na sua ausência. Como dizer pro executivo que sua peruca está torta e fora do lugar, toda vez que ela está torta e fora do lugar, sem constrangê-lo? Você gostaria que seus amigos fossem tão elegantes e gentis assim? Se envolvesse apenas nossa pessoa, resolveria-se o problema do “boca” respirando apenas e só através da boca; os borrões da “amiga Van Gogh”, carinhosamente pando com um lencinho “aquela pequena manchinha”; sugerindo ao “cabelera”, um brócolis no dente da frente, procurar um espelho. Seria simples. Tudo por uma boa causa, tudo por uma amizade, elegância e gentileza... Mas tem a tal da consciência que questiona as conseqüências limitantes na convivência com os outros. E afinal, “Os outros dos outros somos nós”. Quem gostaria de ser uma dessas pessoas legais, com o privilegio de só ter amigos elegantes e gentis, com o intuito de proteger, permitem que continuemos ignorando coisas que podem fazer uma grande diferença na vida. Ah! A vida é bela e o amor é lindo, cazzo! Nem tudo são flores. Amizade, elegância, ética, gentileza e verdade não significa, de modo algum, dizer o que a gente quer ou gostaria ou até mesmo que merecia ouvir, mas sim o que precisa. A elegância, sinceridade gentileza tem a ver com convicção pessoal e acontece na sua plenitude no momento em que, com todo o carinho a gente diz o que tem que ser dito. “Eu vejo um novo começo de era / De gente fina, elegante e sincera” ( Lulu Santos) .

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Eu acampei


Devo ter nascido com um Karma e isso explicaria essa geração espontânea de micos extraordinários, que se tornam públicos rapidamente, e talvez por isso já não faço mais questão de (tentar) esconder.
A ultima vez (e a primeira) que acampei, envolveu malas, barracas, sobrinhas, aranha, quase enfarte, barata, cachoeira, rapel (descer rochas e paredões pendurado em uma corda), colchões, minha cara (foto) estampada no jornal que forrava o chão do banheiro masculino.
Cada um desses itens tem suas próprias histórias.
E todos estes elementos juntos contribuíram para que uma simples viagem se transformasse em uma aventura e tanto.
A primeira tarefa depois que chegamos, descarregar o carro, amontoar as tralhas em algum lugar, separar os utensílios, então já espalhados por alguma força sobrenatural, carregar as todas tralhas para o lugar escolhido (pelo irmão especialista), para armar a barraca, carregar todas as tralhas novamente para outro lugar incrivelmente mais adequado, o que dispara imediatamente o início do processo seguinte: levantar acampamento.
Esta etapa do levanta barraca lembra muito a fase “Como é que fui me meter numa fria dessas?!” acrescentando a motivação extra do irmão gritando : “ Já falei que não é assim!Ta tudo errado, desmancha tudo e começa de novo!”. Coisas continuam esparramadas de um lado, ânimos do outro... Acredite em mim, você não seria capaz de apontar qual dos processos (tarefas recebidas) seriam menos atrapalhados. Claro que deixando de lado alguns episódios mais marcantes, como ser totalmente sem noção no quesito “acampamento cult” no meio de especialistas, até que não foi muito complicado montar o circo, ops! barraca. Apenas quatro ou cinco horas após o início desta aventura, já exausta e trêmula pelo esforço, só penso: "o que diabos passava pela minha cabeça quando eu achei que este poderia ser um programa divertido?" Depois de muitas picadas de insetos, tropeções por causa dos buracos invisíveis e traiçoeiros na grama, que provocava intermináveis gargalhadas no ambiente, resolvi treinar minha capacidade de abstração. Não deu muito certo.

Alguns palavrões mais tarde, chegou a fase mais divertida... Casos e historias de fantasmas, luz da lua, violão no melhor estilo “Me leevaaamor! Por onde for quero ser teu par!”. Lá pelas tantas, depois da metade da segunda garrafa (vinho, vodka e caipirinha, não na mesma ordem), e guloseimas cheias de pecados calóricos, descubro que a noite vai ser longa. Atenta aos sons da noite, relaxo e dou a maior bandeira de que estava ouvindo a conversa de um grupo de casais ao nosso lado, quando começo a rir. Claro que disfarcei bem e concertei com uma tosse estranha, que deve ter despertado neles uma epidemia de surdez, pelo volume dos funks e que despertou em nós uma insônia daquelas. "Satisfeita?" O problema é que o terreno era uma quase rampa, e eu como mulher inteligente e moderna fiz valer meu direito de escolher pelo menos a posição da barraca. E assim, escolhi ficar com a cabeça para o lado de cima da rampa, seria mais gostoso e fácil para dormir. Quase não dormi naquela noite, passei o tempo todo tendo que subir porque o colchão e tudo mais escorregava para baixo e meus pés, ora ficavam na chuva e ora era lambido por algum ser não identificado, que acredito ser o cachorro que amanheceu bem perto (quase dentro) da barraca, que era um cubículo, só cabia 2 pessoas e muiiiito apertadas.
Ah! o silencio do amanhecer... Como é lindo acordar no meio da natureza!!! Marido, amontoado ao meu lado resmunga alguma coisa que deixei pra lá, melhor nem tentar traduzir evitar conflitos entre o ying e o yang... Justamente neste momento de harmonia com a natureza... A natureza chama... Algo não me caiu bem no jantar de ontem... Banheiro. Cadê o banheiro? Não vejo o banheiro!!! E a minha mente só conseguia pensar: "Calma. Não é o que parece. Em algum lugar deve ter banheiro”... E tinha mesmo! Mas isso é uma outra história.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

O que é que a Bahia tem?

Bahia é linda...
Os baianos são lindos...
Gal é linda...
Caetano é feio!
Bahia é linda, é morena, é dançante, sensual e bem humorada!
Vixe, mãinha! Aqui, todo negão é sarado, toda mulé é boa, afe!
Realmente foi aqui que o Brasil começou, mas acredito que é aqui que
tudo ainda continua.
Desde os motorista de táxi, passando pelos guias, garçons, vendedores
da praia e varredores de rua, todos falam a mesma língua, educada,
gentil e prestativa.
Esta é uma verdadeira cidade turística, com moradores (absolutamente
todos), treinados valorizar e cuidar do turista...
Aqui ninguém pede para você esperar um pouquinho, não! Tudo é na hora,
no sorriso, no chamego, na atenção e boa vontade.
São devagar quase parando, dizem que é porque vão e vem de jegue, mas
estou com muita vontade de me abaianar também, ficar morena (negona
mesmo), abrir uma barraquinha na praia e viver feliz para sempre!
Será que é a tal baianidade tão cantada por Caetano?
Sei não, mas até o final da semana, eu descubro. Prometo!
Beijos!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Plebe, povo, ralé, gentalha, gentalha, gentalha!


“Nunca pretendi agradar a essa gentalha; daquilo que eu sei o povo não gosta, daquilo que o povo gosta não quero eu saber.” Epícuro.

E é bem no meio da ralé que a cultura de um povo se mostra sem subterfúgios, sem a maquiagem do glamour, onde a dureza do dia-a-dia só amolece no primeiro gole. Onde acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série, da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível. Cada cultura tem suas particularidades, mas a maioria tem “pobremas” comuns... Azarados, coitados, mas se reproduzem com uma facilidade espantosa... Quanto mais pobres, mais férteis e reprodutores, talvez por serem mais atléticos e sarados – a porção de torresmos é bem menor para o povão-pé-no-chão, a corrida para alcançar o ônibus, pra matar a baratas o alongamento para passar debaixo da catraca, subir na laje pra mexer na antena da tv, – conseqüentemente, mais sensuais! Tudo começa a partir do puxadinho: Mutirão para levantar a laje, onde a sogra, o primo alcoólatra, o cunhado pegador “pacarai” que tem o filho gay e uma filha teúda e manteúda, prima velha do cabelo acaju-menopausa, o Waldisnei, tossindo alto e catando a mortadela do chão, a Creusa que tem pobrema de neuvos por causa da galinha da vizinha – que não é a ave, se juntam para ajudar. Histórias da ralé passa pelo churrasco do casório, “love is in the ar” só felicidade... mozinho serve a sardinha com beijinho ao mozão, fofura serve ponche ao fofinho, no o copo preferido de alumínio com o escudo do curintia... Em situações como essa, tudo e todos se atraem... chifres e musicas sertaneja... tornozelo e pedal de bicicleta... bunda da moça que dança funk e o olhar do cara sentado no sofá com perna de tijolos... palito de fósforo, apontado com a faca suja de feijão e a boca do Ditão caminhoneiro... toda partícula solitária que voa sempre encontra seu olho... A gentalha também tem a festa-arte do batismo, e, são muitas, como os nomes que “unem” dois nomes ( Criswelington), à adaptação de nomes estrangeiros (Wóxiton), ou nome da musica preferida dos pombinhos. Ah! Sim, tem o batismo tradicional, a conversão do “irmão” que abandonou o mundo, aceitou Jesus. Não nesta mesma ordem. No mundo ralé, muita coisa parece bizarra, parece não fazer o menor sentido para quem vive em uma classe elevada, como a elite, a nobreza. Se bem que em nosso país, a elite é tão pequena que muitos até duvidam de sua existência. Entretanto, há controvérsias sobre o que é gentalha, bagaceira, povão, ralé... O Roberto Carlos, por exemplo, dorme de meia (uma só), a Ivete Sangalo levanta o braço pra cheirar as axilas, dizem que tem CC, Rita Lee, ouve e gosta de pagode. - Mas então, Sr. Presidente da republica, as pessoas deste lugar são boas? – A elite é boa... - E o povão? – O povão também. – São cidadãos satisfeitos e felizes? – A elite está satisfeita e feliz. – Então e o povo? – O povo também... – E são pessoas fáceis para se conviver? – A elite é... –E o povão? – O povão também... – Mas porque você sempre diz que a elite deste país é feliz, satisfeita e fácil de conviver se o povão também é? - É que a elite representa os brasileiros. – E o povo? – O povo também. Então ta! Plebeus nobres que somos, vamos encarando nosso destino e quebrando os termômetros a cada vez que detectamos uma febre. Alguém que não me lembro quem, disse: Todo homem é igual perante a lei.A lei é que muda, conforme o homem. Isso faz todo o sentido!

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Nem tudo que voa, cai na rede de boca fechada.

“A voz do povo é a voz de Deus”, é o que afirma o velho dito. No dicionário “ditado popular”, provérbios ou máximas é o conceito de exemplos morais, de uma idéia ou pensamento,expressa em poucas palavras. Mas, nem tudo que reluz é ouro ou nem tudo que cai na rede é peixe. Portando, a sabedoria popular: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade” é conversa pra boi dormir. Uma estupidez, mesmo repetida por três dois ou três mil anos, ainda é uma estupidez. Mania antiga, essa que nós temos de ditados e sabedoria antiga, algumas pessoas acatam como regra e acaba com “a, verdade é uma só”. As verdades tanto quanto as mentiras são muitas. É verdade que a mentira é feia e negativa em qualquer tempo, lugar, situação? Seria possível a mentira ser aceitável ou benéfica em algumas situações? Vejamos: mentir é contra os padrões morais de muitas pessoas e culturas; também é um pecado na maioria das religiões. Convenhamos: mentir é uma prática humana muito comum, todo mundo mente... Isso é uma verdade absoluta... “Mas, já vão? Ainda é tão cedo! A tua presença é o presente mais importante... Pague a minha parte que depois eu acerto contigo. O problema não é você, sou eu! Nossa como você emagreceu! Coitado era uma pessoa sincera... Foi uma grande perda”. Analisemos então: depois de uma mega briga conjugal, Zé Ruela, o marido, resolve encher a cara e desabafar as mágoas com o garçom, como qualquer homem normal - já que as mulheres desabafam com cabeleireiros e estilistas, em alguns casos, uma boa vendedora também serve. Então acorda em um motel, com uma linda e gostosa “lolita”. Absolutamente arrependido, não suportando o peso da culpa, resolve contar a esposa o que aconteceu. Você acha que esse Mané foi honesto? Ou que preferiu tirar o peso da sua culpa ao jogar a responsabilidade de sua punição, nos ombros da corna, ops! coitada em questão? E se ele não contasse, pouparia a sua mulher dessa verdade? Qual verdade é a melhor? Há situações, onde a mentira honesta se faz necessária, por questões de sobrevivência, para manter a vida, para proteger o outro, - melhor, a “outra”. Não! Não me refiro á mentira política, já que essa não tem verdade, está acima do bem e do mal. Há também aqueles momentos em a mentira é simplesmente uma delícia... Quando se trata do vestido “caríssimo e lindo de morrer” na mocréia chata da vizinha. Histórias de ficção, não são verdades, mas, não são mentiras.Uma criança está mentindo quando afirma que papai Noel existe? Um crente fervoroso, mente quando garante que fala com Deus? Seria digno induzir uma pessoa a não fazer um tratamento, porque na verdade a “enxaqueca” é um câncer incurável em fase terminal? O que se conclui é que existem situações em que mentir compensa e falar a verdade pode ser desonesto. Se essas pequenas mentiras fazem uma grande diferença, imagine o mundo só com verdades... "Você está cada vez mais jovem! Nunca broxei antes. Isto vai doer mais em mim do que em você. Eu nem reparei que você usava peruca! Dinheiro não traz felicidade”.

Há quem diga que é mais fácil fazer as pessoas acreditarem numa “grande mentira” dita muitas vezes, do que numa “pequena verdade” dita apenas uma vez. O fato é que certas, erradas, sublimes ou não, a mentira é a maior verdade que conhecemos e a voz do povo é a voz do povo! Só a tola voz do povo!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Fá a Tal.

A tal da Fá, tal e coisa, coisa e tal... Fá a Tal.